O nosso parentesco com símbolos nos permite voos nas asas do Dragão. Tanto é que esta libélula gigante e São Jorge aparecem nos desafios da vida marcados no Céu.
São aqueles pontos onde a trajetória da Lua cruza com o Sol e se chamam “Nodos Lunares” ou a cauda e a cabeça do Dragão do seu Mapa Astral.
Com ajuda da Alquimia, podemos interpretar os nossos Nódulos Lunares (Sul e Norte) como a luta do enxofre com o mercúrio.
De São Jorge contra o Dragão.
Ou da fixidez dos nossos apegos ao passado, representado pelo elemento químico enxofre (a cauda do dragão), impedindo a nossa transmutação.
Por isso ficamos repetindo mandatos de várias gerações em nossa vida, como conta o Nódulo Sul.
Mas, graças a volatilidade de mercúrio no Nódulo Norte (o fogo que sai da boca do Dragão), ganhamos o poder de transformar aqueles mandatos num novo e promissor presente!
Assim, a luta simbólica de São Jorge contra o
Dragão é a luta do bem contra o mal, mas também a aproximação da gruta
defendida pelo monstro das labaredas, com dois avisos:
1. São Jorge, em cada um de nós, luta para acessar os tesouros ocultos, onde se constrói a sede da existência no aqui e agora.
Triunfando sobre influências do passado que precisam mudar.
Assim, os Bichões de Bafo Quente são transformados em sentinelas dos jardins onde colhemos, sem medo, as frutas preciosas que nos fazem feliz.
Como dizia Campbell “A caverna que você teme entrar tem os tesouros que você procura”.
2. Mas a proximidade com o dragão também adverte: chegamos perto demais da destruição. Não cutuque mais as feras adormecidas.
Que Ogun, cavaleiro de Oxalá, venha nos ajudar a
vencer a inércia dos confortos ultrapassados para colher os nossos tesouros
ocultos!
Que o
Guardião do Luar,
São
Jorge Ogun Beira Mar,
Venha
nos realinhar na direção da vida!
Patakuê
Ogun!
Saravá São Jorge!
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