17) A Troca de Rainhas:o que nos leva a uma leitura de mapa astral

 


Nossa consciência se estrutura em volta de arquétipos. Por exemplo, uma pessoa é criada para ser esposa, ajudando o marido a ganhar e manter o seu poder.

Sua vida se estrutura em torno do Arquétipo da deusa Hera. Mesmo que ela pense que não é nada disso que ela queira. Até porque, tem negado estes valores para se firmar no trabalho e nunca ser infeliz como a sua mãe foi no casamento.

Nossa protagonista, então, se casa, trabalha muito, tem filhos e faz tudo para que ela seja o centro do seu companheiro e vice-versa.

Exatamente como o arquétipo que rege sua dimensão solar, ou seu consciente, mesmo que ela seja inconsciente desta boa consciência (fazer o que esperam dela para se sentir pertencendo).

Um dia, ela acorda deprimida porque nada mais faz sentido. Ou pode ser que a vida tirou algo dela. A Imagem arquetípica que a regia perdeu a força e ela precisa de outra para organizar a sua vida.

Esta nova imagem não é o casamento, nem o trabalho, como ela supunha, mas o autodesenvolvimento, a deusa Héstia.

Depois de 2 anos de terapia para sair do limbo, onde nada mais fazia sentido, ela decide não se separar do seu amor, mas criar uma realidade em torno de potencialidades que estavam na sombra e que agora organizarão a luz do seu consciente.

Na gente, acontece a mesma coisa, geralmente na meia idade. A tal de Metanoia. Nós temos uma imagem cheia de sentidos (arquétipos), escolhida ou imposta, em torno da qual estruturamos a nossa vida:

Trabalho, casamento, liberdade, riqueza, vingança, autoconhecimento, serviço humanitário, criatividade, fama, derrota, etc.

Em algum momento, o nosso Self, o Si mesmo, não precisa mais desta imagem para nos levar à Totalidade. Com a sua função ordenadora da Psique, ele busca outra imagem que nos ajude a desenvolver potencialidades que ficaram soterradas no nosso inconsciente, independente da gente gostar dos desafios ou não.

Estas trocas de Rainhas são um dos principais motivos que nos levam à buscar o mapa astral.

Porque o nosso psiquismo precisa de símbolos, imagens e arquétipos que liguem a Terra (reino) e o Céu (rainha), para apoiar a grande aventura do Si mesmo.

Mônica Clemente (Manika)

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