A Casa 7 e as Relações
Mônica Clemente (Manika)
E o Artigo a seguir:
Por que será que existe, em nosso mapa astral, uma casa tão distante, que é difícil de alcança-la em nossa consciência? De alcançar seus conteúdos?
Uma casa mais inconsciente, até, do que as experiências transcendentais das casas 11 e 12.
Porque as relações são possíveis quando há espaço para elas existirem. Espaço para os envolvidos se transformarem mesmo perto um do outro. Espaço para o legítimo outro ser quem é. E espaço para ficar longe de quem não faz bem e de quem se pode machucar.
E esta distância garante um olhar mais amplo e inclusivo, porque tem espaço para a diferença.
É para isso, que existe a casa mais distante do mapa astral, que é oposta à casa do nascimento (o ascendente). E para que aconteçam as experiências de desenvolvimento contempladas nas 6 casas subsequentes, desde a 1ª respiração, que marca o ascendente e a incorporação (casa 1).
Assim, como, a realização ou frustração dos desejos (casa 2), apreensão dos movimentos e da fala (casa 3), o enraizamento na família e em seu entorno (casa 4), a autoexpressão e a criatividade (casa 5), a arte de se cuidar e, finalmente, a arte de socializar e estabelecer limites, na casa 7, por meio das relações.
Com isso, uma pessoa desenvolve a capacidade de se diferenciar, sem perder a empatia, e a alteridade – a capacidade de “legitimar o outro como legítimo outro na convivência”, que para Maturana é o amor que funda o Social, experiência da casa 7.
O planeta regente desta casa, portanto, e aqueles que estão nela, por signo e aspectos, convidam o nativo a socializar sem perder o próprio caminho. O ajudam a perceber que existe mundo, pessoas, crenças e ideias além das dele.
Aqui se aprende, por meio das relações, boas ou más, o que Hellinger descobriu:
“A diferenciação entre o bom e o mau que se mostra na boa ou má consciência. Temos uma boa consciência quando sentimos que pertencemos à nossa família, e temos uma má consciência quando pensamos ter colocado em jogo o pertencimento à nossa família. Colocamos em jogo a pertinência à ela - assim pensamos - quando reconhecemos também que outras famílias, outros grupos, outros valores, outras religiões, outras culturas são boas e equivalentes. Quando fazemos isso, estamos ligados com a profundidade do ser, mas não com a nossa família, nesse sentido. Portanto, para estarmos ligados na profundidade com o essencial, é necessário nos despedirmos das influências dessa consciência com relação à diferenciação entre o bom e o mau. Se conseguirmos fazer essa despedida, quando pudermos nos soltar, ao menos por um certo tempo, quando nós nos recolhermos ao centro interior, então virá, a partir desse centro, da profundeza, uma outra coisa que atua, um movimento da alma que anula as diferenciações e reconcilia os antagonismos e os opostos.” (Hellinger, 2007: 34-5).
Desta forma, a casa 7 é o reino do casamento, parcerias de trabalho, terapeutas, profissionais e inimigos declarados.
Se
a sua casa 7 começa em Áries, localize o seu regente, Marte,
por signo, casa e aspectos para complementar o significado dela. Da mesma forma
se ela começa em:
Touro - Vênus
Gêmeos -
Mercúrio
Câncer - Lua
Leão - Sol
Virgem – Mercúrio
Libra - Vênus
Escorpião - Plutão e
Marte
Sagitário - Júpiter
Capricórnio -
Saturno
Aquário - Urano e
Saturno
Peixes - Netuno e
Júpiter
Os
planetas que estão nela a modificam:
Sol – o nativo
projeta seu brilho nos outros, procura seu pai.
Lua – busca a mãe
nas relações
Vênus – cede nas
relações
Mercúrio – Gosta de
jovialidade e leveza nas relações
Marte – parceiro
agressivos até reconhecer a própria raiva
Júpiter – exige
muito dos parceiros/as.
Saturno – solidão
grande na infância e no casamento
Urano – parceiros
muito diferentes
Netuno – o abnegado
nas relações
Plutão – parceiros
dominadores, jogos de poder
Nódulo Sul – se
perde na vida dos outros
Nódulo Norte – precisa
aprender a se relacionar
Quíron – forma-se
parcerias que se cuidam
Se
quiser fazer seu mapa, pelo meu método, a ASTROFENOMENOLOGIA – a leitura do seu
mapa astral através da astrologia e fenomenologia da Constelação Familiar -,
escreve para o e-mail
Mônica Clemente
(Manika)
@astrofenomenologia
@manika_constelandocomafonte
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