63) Casa 11 e a Pluridimensionalidade

    

A Casa 11 e a Pluridimensionalidade
Mônica Clemente (Manika)
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E o Artigo a seguir:

      Será mesmo que nossa autoexpressão, conquistada na casa 5, e todo o processo de individuação, que vai da casa 1 até a casa 10, está livre do seu contexto? 

O peixe que nadava, sem saber que estava na água, teve seu primeiro despertar na casa 8 e agora chega à casa 11, onde toma consciência das engrenagens de como a parte e o todo se relacionam. 

Não é que ele realizou o todo, como pode acontecer na casa 12, mas o “peixe” toma consciência, na casa 11, que é parte de um todo maior que se interinfluenciam.

Lygia Clark, artista Brasileira (1920-1988), ao longo das suas criações foi dissolvendo o objeto da arte para chegar no ato criativo. Assim, ela rompeu com as fronteiras das molduras, no primeiro momento, como quem se autoexpressa tocando a “água” na qual o peixe nada ou se rebelando contra as restrições das instituições representadas pela casa 11. 

Depois, Lygia Clark passa a fazer escultaras a disposição do tato do espectador, nas quais sua expressão e a vivencia do outro revelam um campo de intersubjetividade que os conectam e criam uma geometria oculta. 

Até que ela chega às experiências sensoriais desta geometria das trocas intersubjetivas, em performances propostas ao público. 

Em uma da suas performances, “Estruturas Vivas” (1969), a ideia do Corpo Coletivo e do espaço de intersubjetividade criado pelas relações, são vivenciadas no ato da performance. Um grupo de pessoas veste macacões amarrados, entre si, por elásticos. Elas improvisam movimentos juntos num pequeno espaço. 

Com isso, a obra instigava, por meio da experiência sensível, a necessidade de uma política que levasse em consideração que os 

“nossos corpos foram capturados por várias forças institucionais e “tristes afetos” (na expressão de Spinoza) que o roubaram da vida; e a crença de que a ideia de criação artística deveria ser substituída pelo trabalho coletivo.” (André Lepecki, September 12, 2017, https://post.moma.org/part-2-affective-geometry-immanent-acts-lygia-clark-and-performance/) 

Para a artista, o premente era 

“(...) A produção coletiva de novas corporalidades experienciais, novas relações intersubjetivas, como ações fundamentais que conduziam a uma forma mais plena de viver a vida. Essas duas ideias levaram a uma terceira: uma crítica da arte como comunicação e, consequentemente, uma fuga da semiótica. Clark escreveu em seu texto sobre desinstitucionalização: “Disso vem muito mais do que comunicação. Há uma geometria em todas as criações fantásticas, que são uma contínua troca intersubjetiva” (André Lepecki, September 12, 2017, https://post.moma.org/part-2-affective-geometry-immanent-acts-lygia-clark-and-performance/) 

 

Ela, como isso, quer dizer o que Gilles Deleuze observaria que “criar sempre foi algo diferente de comunicar” E que a arte, assim como a experiência humana, no corpo, não está livre do coletivo e das trocas subjetivas que fazem. 

Da mesma forma, nossa autoexpressão (casa 5) no mundo é atravessava pela expressão dos outros (casa 5 deles), como dos seus contextos (casa 11), como a Teoria Geral dos Sistemas”, na qual se compreende os componentes do sistema e seus atributos como funções do sistema completo. Sendo que cada parte influencia e é influenciada pelas outras partes. 

Quando uma pessoa realiza que é um “peixe dentro do mar” e o mar é uma vivência subjetiva dele e de muitos outros se influenciando, ela tende a despertar seu senso comunitário, as interfaces entre ela e o grupo e as amizades.

Muitos planetas na casa 11, então, faz a pessoa querer ter uma visão, e até um trabalho humanitário. Se interessar por assuntos sociais e políticos e trabalhos em grupo, além de desafiar o status quo.

Os Planetas na casa 11 amodificam:

Sol ou Leão na casa 5 – Líderes e despertam os líderes em cada um. 

Lua ou Câncer – Querem amizades e grupos seguros. Ou os transformam em família. 

Mercúrio ou Gêmeos – Amigo dos irmãos. Ou a amigos viram irmãos. Precisa confiar nas próprias decisões. 

Virgem – Trabalham para o coletivo. Tem um discernimento bom para fazer amizades. 

Vênus ou Libra – Romance e amizades. Grupos artísticos. 

Touro – apego exagerado aos amigos. 

Marte ou Áries – Luta entre vontade pessoal e coletiva. Grupos de atletas. Prazer X Dever. 

Júpiter ou Sagitário – Amigos Estrangeiros, Filósofos ou do Mestre Espiritual. 

Saturno ou Capricórnio – Amizades leais e duradouras até que se aprenda ter amigos. Amigos de pessoas importantes. 

Urano ou Aquário – Parente da humanidade. Amigos em toda parte do mundo. Gosta de estudos exotéricos e/ou científicos. 

Netuno ou Peixes – Grupos espirituais, ligados à proteção da natureza, ou musicais. Não tem muito discernimento sobre amigos. 

Plutão ou Escorpião – Reformas Políticas. Regentes de orquestras. 

Nódulo Sul – Desenvolver a criatividade e autoexpressão. 

Nódulo Norte – Se envolver com grupos e se interessar por questões coletivas. 

Quíron – mentor dos amigos E ter amigos mentores. 

Muitos planetas na casa 11, com aspectos negativos, podem indicar tendência ao fanatismo ou falta de identidade. Com aspectos positivos, são grandes humanitários e bons amigos. 

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Mônica Clemente (Manika) 

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