A Casa 6 e os Limites
Mônica Clemente (Manika)
E o Artigo a seguir:
Qual
o antídoto do desespero?
Uma rede de apoio.
Uma pessoa com rede de apoio, aprende a reconhecer seus limites, o que quer, como se cuidar e se organizar. Assim, dificilmente transborda sem ter um continente como bordas para se apoiar.
Toda vez que uma pessoa entra em desespero é porque se sente sozinha no mundo, sem ninguém para apoiá-la. Possivelmente, ela viveu esta falta de apoio na infância.
E, sem suporte para suas demandas, limites e orientações, não pode refletir e organizar sua vida cotidiana.
A casa 6 é esta experiência do continente corpo-mente-espírito, que por meio da arte do cuidado de si se purifica não no sentido asséptico, mas no sentido de saber dos limites para uma vida mais plena.
Por isso, muitos planetas na casa 6, principalmente o Sol e a Lua, podem estimular o nativo a querer se formar em nutrição, medicina, yoga, fisioterapia com um enfoque mais científico ou mais holístico (casa 12).
A casa 6 também é o continente da “vida cotidiana” que insiste em equalizar as paixões humanas, por meio do “pai/mãe protetor ou crítico” (Eric Berne) introjetados, que são os estados que ego que apoiam e criam limites, respectivamente.
Ah, o WhatsApp é o inimigo natural da casa 6: não tem limite, nem dias de semana e horário para funcionar. Imediatista, faz as pessoas ficarem impacientes e incapazes de lidar com frustração. E, se é automatizado, gera desespero.
Portanto, a casa 6 é a casa do cuidado de si, da saúde, da purificação, dos afazeres cotidianos, dos limites que nos fazem tolerar as frustrações, de como decidimos fazer um trabalho e da experiência direta, na vida diária, da consciência cósmica, reino da casa 12.
Como eu sempre digo para minha mãe, enquanto limpamos a casa: “o trabalho doméstico é a experiência direta da Consciência Cósmica. Ilimitado, Infinito e Invisível.”
A casa 6 fala deste trabalho interminável, efêmero, pouco valorizado, mas necessário, que mantém a vida que estava em gestação lá na casa 12, oposta à 6.
Todas estas experiências e outras mais estão na casa 6 do seu mapa astral, de acordo com o signo que rege, planetas e aspectos que fazem. Os planetas na casa 6, portanto, a modificam:
Sol ou Leão na casa 6 – O Médico. O administrador. Ou o puer aeternus.
Lua ou Câncer – Nutrição. Ou tenta aplacar dores emocionais na comida.
Mercúrio ou Gêmeos – Somatizações ou o curandeiro. Interesse pala ligação mente-corpo.
Virgem – A mente analítica. Tente a querer ajudar todo mundo.
Vênus ou Libra – Adora a casa arrumada e crianças limpas até quando estão brincando. Boas relações de trabalho.
Touro – Boa ligação com o corpo.
Marte ou Áries – Teh flash. Muito exigente quando se trata dos afazeres e deveres em casa. Conquista servindo.
Júpiter ou Sagitário – É o 6 do eneagrama: faz tantas coisas que se perde. Ou se sente constrangido em seus sonhos até criar estrutura para eles.
Saturno ou Capricórnio – Problemas de saúde na infância. Movimento interrompido.
Urano ou Aquário – Conexão entre seu mundo interior e exterior deve ser uma reflexão diária, ou somatizam demais.
Netuno ou Peixes – Feng Sue zodiacal. Hipersensível. Precisa se purificar por meio da alimentação e práticas meditativas.
Plutão ou Escorpião – Problemas com colegas de trabalho, patrões e empregados até assumir seu poder ou aprender a lidar com ele. Corpo reage imediatamente se não controlam suas paixões.
Nódulo Sul – Espiritualizar-se.
Nódulo Norte – Cair na real. Realizar seus sonhos ou ser o Puer Aeternus.
Quíron – Aceitar seu corpo. Aí entra o Kierkegaard que diz: “querer ser o que o nosso eu realmente é significa, na verdade, o oposto do desespero”.
Muitos planetas na casa 6, com aspectos negativos, podem indicar críticas, ceticismos e medicalização das emoções. Com aspectos positivos, são mestres do cuidado de si e dos outros.
Se quiser fazer seu mapa, pelo meu método, a ASTROFENOMENOLOGIA – a leitura do seu mapa astral através da astrologia e fenomenologia da Constelação Familiar -, escreve para o e-mail
Mônica Clemente (Manika)
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